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Mesmo recebendo vale-alimentação, custo das refeições pesa no bolso do trabalhador, mostra pesquisa
Levantamento da Pluxee revela que pacote de benefícios mais comum inclui vale-alimentação, com valor médio mensal de R$ 537, vale-refeição (39%), com média de R$ 533, e vale-transporte
Apesar de receberem benefícios como vale-alimentação e vale-refeição, muitos trabalhadores formais ainda precisam tirar dinheiro do próprio bolso. Segundo a pesquisa Retrato do Trabalhador Formal, da Pluxee, 62% dos que recebem vale-alimentação precisam complementar as compras com parte do salário, pois o valor não cobre todas as despesas. Entre os que recebem vale-refeição, a situação é semelhante: 52% também precisam recorrer ao próprio dinheiro para complementar as refeições.
O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 11 de julho com 1.213 trabalhadores formais de todas as regiões do país. Quando perguntados sobre os benefícios mais desejados, os trabalhadores colocam o vale-alimentação no topo da lista (50%), seguido pelo convênio médico (45%) e pelo vale-refeição (27%).
Os dados da pesquisa mostram ainda que o pacote de benefícios mais comum inclui vale-alimentação (59%), com valor médio mensal de R$ 537, vale-refeição (39%), com média de R$ 533, e vale-transporte (48%).
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo médio de uma cesta básica no Brasil é de R$ 740 — valor superior ao dos benefícios oferecidos aos trabalhadores.
No caso das refeições fora de casa, a média nacional em 2024 foi de R$ 51,61, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O valor está bem acima dos R$ 26,65 diários disponíveis, considerando um benefício médio de R$ 533, dividido por cerca de 20 dias úteis.
Ferdinando Gomes, gerente de Marketing Insights da Pluxee no Brasil, avalia que esses dados mostram porque, mesmo com o avanço das discussões sobre bem-estar, flexibilidade e novos formatos de trabalho, os benefícios tradicionais ainda predominam:
— Esses números ajudam a explicar por que benefícios voltados à segurança alimentar e saúde seguem como prioridade absoluta para os trabalhadores, mesmo em um cenário de crescente atenção ao bem-estar e à flexibilidade — diz.
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